segunda-feira, 20 de junho de 2011

Uso das Mídias Sociais na Advocacia

Já podemos afirmar, até com certa com precisão cirúrgica, que as mídias sociais de relacionamento na internet vieram para ficar. Prova disso, é o faturamento embora ainda modesto, mas com significativa tendência de crescimento das empresas que se arriscam em utilizar de forma estratégica as novas tecnologias em comunicação. A máxima de que “não basta criar um perfil social, tem que participar” é o que norteia o sucesso desses cases. Pode-se dizer que esse conselho não só deve ser seguido, mas conduzido religiosamente pelas empresas que têm visão estratégica e buscam interagir através dessas mídias com seus consumidores e clientes.

Para se ter uma idéia desse gigantesco potencial, em pesquisa realizada pela Nielsen, 67% dos internautas do mundo utilizam redes sociais e blogs - número maior do que o uso de e-mails pessoais - e esses dígitos só tendem a aumentar. E não acaba por aí. Novas estatísticas pipocam a cada dia fazendo saltar os olhos de gestores de marketing e de comunicação em todo o mundo.





Segundo os dados divulgados pela International Bussines School (IBS) e Manchester Bussines School (MBS), do Reino Unido, 50 % da população mundial tem menos de 30 anos, destes 96% participam de alguma rede social. Tem mais: 25% dos resultados de pesquisas sobre as 20 marcas mais famosas do mundo são relacionadas com conteúdo criado por usuários em mídias sócias. Sabe-se também, que 34% dos bloggers (usuários que fomentam essa mídia) publicam opiniões sobre marcas e produtos. Outro dado curioso é que 78% dos consumidores confiam nas recomendações de seus pares virtuais.

E agora fica a pergunta que não quer se calar: o que eles estão dizendo sobre a sua empresa? Como se adequará os advogados diante de uma legislação rígida, a frente deste gigante virtual que cresce a cada dia. Qual é o verdadeiro potencial de negócios das redes sociais de relacionamento. Lembrando que a classe jurídica representa uma grande fatia dentre os formadores de opinião.

Então, qual é a melhor saída para os advogados?
Pela legislação que rege o trabalho do advogado são permitidas publicações de trabalhos jurídicos, que deem enfoque exclusivamente informativo e instrutivo, desde que observada à vedação, à mercantilização e à captação de causas e clientes, evitando o exibicionismo. Lembrando que transgride a ética profissional todo o advogado que mantém coluna especializada semanalmente em jornal, TV, rádio ou internet, anunciando seu escritório e convidando leitores, ouvintes e telespectadores a formularem perguntas de seu interesse. Também caracteriza descumprimento da lei, quando evidencie propaganda e captação de clientes e causas. Portanto, a linha que divide a comunicação ( no estrito sentido de transferência e prestação de serviço, de caráter informativo e esclarecimento à população) e a publicidade é muito tênue.

Por essa razão, a discussão e atualização oferecida durante o seminário Midias Sociais e Advocacia tenha um caráter tão necessário a todos os profissionais que buscam alavancar seus negócios através das redes sociais da internet. Uma vez que o tema é controverso, e cada vez mais discutido no meio jurídico.
E você, ainda acha que mídia social é moda? Participe do nosso seminário e saiba como utilizar de forma legal essa extraordinária ferramenta de comunicação. Bem vindo ao mundo das redes sociais na internet.

Bruno Guilherme Garcia Bersano
Assessor de Comunicação
Fone/Fax: +55 11 3257.4979
b.guilherme@centralpratica.com.br | www.centralpratica.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário